João Semedo veio a público afirmar que os deputados do PS votarão contra o seu relatório, porque desde o inicio dos trabalhos da comissão de inquérito esses mesmos deputados usaram a opção “Sem Escutas” para analisarem o caso.
A opção “Sem Escutas” é em muito semelhante à opção “Sem Vuvuzelas”, pois ambas permitem uma percepção áudio alternativa.
Primeiramente, o PS disse aos seus deputados para usarem esse sistema pois iria suavizar e permitir um melhor entendimento do que era dito por Mota Amaral, mas o sistema acabou por ser adoptado para analisar as respostas dadas por todos os inquiridos.
Assim, é fácil perceber que os deputados do PS limitaram-se a ouvir um som muito límpido e cristalino, onde tudo parecia bater certo e não haveria nenhum conflito de interesses nas relações entre Rui Pedro Soares, Armando Vara e José Sócrates e a compra da TVI pela PT.
Agora, João Semedo vê o seu relatório comprometido, pois ele e os demais deputados dos restantes partidos que não do PS, tiveram que analisar exaustivamente todos os inquiridos desta comissão, por muito incomodativos que fossem, com o áudio normalizado e assim, tiraram ilações totalmente diferentes das dos deputados do PS.
As ilações do BE foram obtidas numa análise com a opção “Bose Suround” típicas de uma Esquerda fashion.
Ainda hoje, o PCP (que ainda usa um sistema de análise 2.1 comprado em 1989), fez saber que encontrou ainda mais coisas incriminatórias que o BE, e gostaria de vê-las inseridas no Relatório Final.
Entretanto o PSD, ainda não decidiu se opta pela versão de Pacheco Pereira, que analisou o caso sob um sistema 5.1 amplificado, ou por nova versão mais soft típica do modus operandi da nova gerência .
O PP continua incontactável.
Só num inquirido é que parecem estar todos de acordo: Rui Pedro Soares respondeu às questões colocadas em Mute.
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