De rastos, preste a ceder.
Ruína de alguém, que conheci,
Há um tempo muito distante.
Olhei para o espelho; e vi.
Reflectiram-se erros passados.
Marcas que o tempo enaltece.
Sentimentos que o coração lembra.
Voltei-me! Já nada havia a fazer.
Aquele rosto; não era familiar.
Um pedaço de vida seca.
Historia prodigiosa e rica,
Se não fosse mal contada.
Nenhum anjo me chamou.
Cada passada, tive que escolher.
Encontrar a luz entre as trevas.
Mas o escuro foi tantas vezes intenso.
Tudo, que resta, sou eu e tu.
Eu a realidade, tu o sonho.
E de rastos, prestes a ceder;
Cedo à realidade de sobreviver.
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