Velhos costumes perduram na minha vida,
Erros constantes perseguem as minhas decisões.
Mas mudar parece-me ténue correção,
das minhas próprias e corretas assunções.
Tenho que preencher aquele espaço.
Aquele que me distingue dos outros.
Terei que me sentar e profetizar insignificâncias?
Não bastará-vos olhar para o que faço…
Não. Tenho que me auto-medicar.
Preencher este espaço com recordações.
Momentos de alegria que esqueci na vivência,
De uma vida cheia de incorreções.
Por entre o sonho de sobreviver…
Quero é lutar por viver.
Podes tirar-me o poder do vivido.
Ou até o esquecido, amor sofrido.
Não me tires a lembrança de te perder
Porque quero perdurar.
Porque quero amar.
Porque quero me exilar.
Porque quero sonhar.
Porque quero esquecer.
Porque quero sobreviver,
À palavra amar…
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