06 novembro 2010

Redenção

Velhos costumes perduram na minha vida,

Erros constantes perseguem as minhas decisões.

Mas mudar parece-me ténue correção,

das minhas próprias e corretas assunções.

 

Tenho que preencher aquele espaço.

Aquele que me distingue dos outros.

Terei que me sentar e profetizar insignificâncias?

Não bastará-vos olhar para o que faço…

 

Não. Tenho que me auto-medicar.

Preencher este espaço com recordações.

Momentos de alegria que esqueci na vivência,

De uma vida cheia de incorreções.

 

Por entre o sonho de sobreviver…

Quero é lutar por viver.

Podes tirar-me o poder do vivido.

Ou até o esquecido, amor sofrido.

Não me tires a lembrança de te perder

 

Porque quero perdurar.

Porque quero amar.

Porque quero me exilar.

Porque quero sonhar.

Porque quero esquecer.

Porque quero sobreviver,

À palavra amar…

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