06 dezembro 2012

Mesa Cinco - Capítulo XI (introdução)

Brevemente

“Se o Universo tivesse um coração e bombeasse matéria e energia no espaço para criar estrelas, planetas, cometas, luas, vida… Poderíamos sentir o seu pulso na nossa minúscula e finita existência?
Sim! Eu posso sentir o seu pulso. Sou especial!
Porque sinto o seu pulso cada vez que penso em ti. Cada vez que te vejo. Cada vez que te toco. Cada vez que te sinto.
Porque a tua batida de coração, sentida pela minha mão no outro dia, criou o meu lar, tal como o teu olhar criou a minha terra, tal como o teu beijo criou o meu sistema solar, tal como a tua existência criou o meu Universo.
E, é lindo, perigoso, desconhecido, tentador, único e apaixonante. E, sempre que estou prestes a desistir com medo de me magoar tenho de me convencer que não tentar explorar o “nosso” Universo, este que tu criaste, é cobardia.
Só tenho que ser um calmo navegante e passar este Cabo das Tormentas a que chamamos tempo, para um dia alcançar o destino desejado - a essência da tua alma e… Ser feliz… Fazendo-te feliz.
(A minha inspiração hoje foi pensar o que te escreveria se me despedisse de ti mas, entretanto, qualquer coisa tocou-me no subconsciente. Espero que tenha sido um sonho teu…).
Bom Dia, Musa”




P.S.: Isto não estava para entrar no livro. Primeiro, porque não sabia onde tinha colocado este texto e nunca o consegui reproduzir com tanta acutilância como no dia em que o escrevi. Segundo, porque já o tinha oferecido a alguém. Terceiro, porque a editora já está cheia das minhas adendas. Mas, encontrei-o. Encaixa perfeitamente. Recebi autorização para o partilhar. E, a editora teve que levar com a versão 6.0 hoje. ;)

2 comentários:

Juana24 disse...

Muito bonito! Parabéns, a ti pelas palavras e à sortuda que as mereceu.

Unknown disse...

Obrigado pelas palavras. Brevemente colocarei os locais de venda do livro, se quiser ler o que se passa antes e a seguir a este texto. Cumprimentos.