03 outubro 2009

Pausa tabágica

Fumo. Tentativa de criação de uma bruma.

Densa e espessa como a que chama por D. Sebastião.

Intuitiva e única como a chama que arde no coração.


Daquelas que nos faz retornar a tempos passados.

Momentos perdidos na esperança que algo melhor surja.

Pedaços de história que se ouvem da cova.


Foi aquela vida medieval que vivi.

Onde instintos se sobreponham à rectidão.

Pois quem falava mais alto era o coração.


Dançando na vastidão da existência.

Acompanhado por triste canção.

Queria chorar mas só sorri.

Compreendi o mundo e a sua solidão.

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