Fumo. Tentativa de criação de uma bruma.
Densa e espessa como a que chama por D. Sebastião.
Intuitiva e única como a chama que arde no coração.
Daquelas que nos faz retornar a tempos passados.
Momentos perdidos na esperança que algo melhor surja.
Pedaços de história que se ouvem da cova.
Foi aquela vida medieval que vivi.
Onde instintos se sobreponham à rectidão.
Pois quem falava mais alto era o coração.
Dançando na vastidão da existência.
Acompanhado por triste canção.
Queria chorar mas só sorri.
Compreendi o mundo e a sua solidão.
Sem comentários:
Enviar um comentário