De rastos, preste a ceder.
Ruína de alguém, que conheci,
Há um tempo muito distante.
Olhei para o espelho; e vi.
Reflectiram-se erros passados.
Marcas que o tempo enaltece.
Sentimentos que o coração lembra.
Voltei-me! Já nada havia a fazer.
Aquele rosto; não era familiar.
Um pedaço de vida seca.
Historia prodigiosa e rica,
Se não fosse mal contada.
Nenhum anjo me chamou.
Cada passada, tive que escolher.
Encontrar a luz entre as trevas.
Mas o escuro foi tantas vezes intenso.
Tudo, que resta, sou eu e tu.
Eu a realidade, tu o sonho.
E de rastos, prestes a ceder;
Cedo à realidade de sobreviver.
02 dezembro 2005
Passado...ainda Passsado.
Quando a porta se abre, entro.
Nada encontro. A não ser memorias,
De brinquedos, que já não uso.
Da beleza, de um mundo perdido
Mas mesmo assim…entro.
Quando a historia se desenvolve, lembro.
Peripécias atribuladas, cuidadosamente detalhadas,
Frases, em uníssono de amizade.
O sorriso retém-se, porque…lembro.
Quando a ruga aparece, tento.
Mantenho um ar sereno e confiante,
Não escondo o grisalho em mim.
Olho para a frente e…tento.
Quem sou, para reter informação.
Coisas vividas, passadas anteontem,
Simples, como a rajada de vento,
Que apaga a chama intensa,
Do barco de madeira, cavalgando
As bravas ondas do mar, envolto
Pelo gélido, marcado nevoeiro.
Quando o olhar me resgata, choro.
Fixo a voz, de uma presença a baloiçar.
No baloiço que já não abana.
Recordo mecanismos do coração,
Já esquecidos, pela vida triste que encontro…choro.
Nada encontro. A não ser memorias,
De brinquedos, que já não uso.
Da beleza, de um mundo perdido
Mas mesmo assim…entro.
Quando a historia se desenvolve, lembro.
Peripécias atribuladas, cuidadosamente detalhadas,
Frases, em uníssono de amizade.
O sorriso retém-se, porque…lembro.
Quando a ruga aparece, tento.
Mantenho um ar sereno e confiante,
Não escondo o grisalho em mim.
Olho para a frente e…tento.
Quem sou, para reter informação.
Coisas vividas, passadas anteontem,
Simples, como a rajada de vento,
Que apaga a chama intensa,
Do barco de madeira, cavalgando
As bravas ondas do mar, envolto
Pelo gélido, marcado nevoeiro.
Quando o olhar me resgata, choro.
Fixo a voz, de uma presença a baloiçar.
No baloiço que já não abana.
Recordo mecanismos do coração,
Já esquecidos, pela vida triste que encontro…choro.
Para Ti...
Numa auto-estrada de memórias,
À velocidade dos sentimentos,
O teu rosto passa constantemente.
A lembrar um vazio de momentos,
Esquecidos por não aceitar o
adeus.
Mostrei na tua última aparição,
O espírito rochoso, inquebrável!
Fragmentos e pó, era o que corria
no coração.
Fora, pedra. Dentro, desfeito
papel.
Escrito por lágrimas contidas.
Depois, tudo se eclipsou. Já eras
passado.
Recusava-me a pensar no céu.
Preferia aguentar-me no inferno.
Cresci mentalmente. Forte. Inabalável.
Só te encontrava aqui. Neste
caderno.
Este… Que tantas vezes se molhou.
Gotejado por lágrimas puras.
Regozijos indispensáveis.
Para me manter com a essência.
Que me transmitistes e transmites.
O teu rosto, desejo rever.
O teu abraço, desejo perdurar.
A tua voz, desejo conjugar.
A tua presença, desejo guardar.
Tudo em mim, para ser como tu.
Avô, pela primeira vez escrevo,
Escrevo aqui, nesta folha, nesta
tatuagem,
Neste dia, que renasço a ver a
tua imagem.
Não te esqueci, apenas acobardei
este momento.
Com medo de não perceber este
sentimento.
Obrigado.
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