31 maio 2010

Juke, Go your own way, Turn turn turn, Land of 1000 dances, Fa Fa Fa Fa Fa Sad Song!

Contratualização dos Cuidados de Saúde Primários - Parte de Um Caminho a Percorrer

193 páginas à La Magno.

Introdução

(…)

Assim, tendo como pano de fundo o trabalho desenvolvido ao longo de quatro anos no DC-CSP e tendo a vivência de seis meses como estagiário co-responsável pela obtenção de dados para posterior filtragem qualitativa dos indicadores que regem a Contratualização e o Acompanhamento destas Unidades, para além de um vislumbre do futuro próximo no que concerne ao processo evolutivo das mesmas, todos os caminhos apontam para que este tema possa ser cuidado com seriedade e ponderação, não só a nível argumentativo técnico-factual, como a nível crítico de percepção avaliativa pessoal.

A análise subjectiva dos dados será uma realidade particular deste relatório e um desafio à idoneidade, à transparência, à capacidade avaliativa, à percepção da realidade, à integridade e ao intelecto do autor, pois não se tratará aqui uma simples exposição genérica do tema, seguida de pontos positivos e negativos, mas também uma análise situacional desta politica pública e consequente proposta de caminhos a possivelmente adoptar (na parte final do Relatório).

Pois não será este o grande ensinamento académico que podemos levar de um curso de ciências sociais e de uma experiência profissional na função pública – A capacidade de estudar, analisar e avaliar qualitativamente algo sem recorrer à simples crítica ou ao pomposo elogio, optando pelo árduo caminho de continuamente apontar novas soluções construtivas, viáveis e criativas para um cada vez melhor funcionamento das politicas e das instituições que ditam o grau de desenvolvimento de um país?

(…)

É este o objectivo final, é esta a proposta que será desenvolvida nas próximas páginas. Ditará a capacidade de exposição do autor e a avaliação dos leitores se tal objectivo foi atingido.

“SÓ HÁ DUAS FORMAS DE GOVERNO: O QUE TEM POR OBJECTIVO O BEM DA COMUNIDADE E O QUE VISA SOMENTE A VANTAGEM PARA OS GOVERNANTES.” ARISTÓTELES

29 maio 2010

Eu diletante me confesso...

Como muitos antes de mim, como muitos depois de mim.

Hoje seria um dia com mensagem, com união, com sentido de Estado, com os valores que defendo. Mas, hoje não foi esse dia para mim.

Em Lisboa milhares de pessoas entoam alto e bom som "chega disto".

Em Barcelos eu me escondi da "luta" neste texto.

Sou um miúdo mimado com as ideias num sítio, e com o prazer noutro.

Sonho com os dias da armadura, escudo e espada, da foice e do martelo, de sentar-me num autocarro sem permissão, de rejeitar comida numa prova de união, da revolta e da redenção.

Vejo-me e revejo-me nesses sonhos, mas... mas... não consigo materializá-los.

Troco a ida à "luta" por mais umas horas de preguiça na cama. Sozinho ainda por cima!

Porquê? Porque nunca me faltou verdadeiramente nada. Tenho casa, comida, carinho e amor.

É certo que passei por privações, mas nunca impostas pela sociedade, sempre auto-impostas pela minha ideia de coerência incoerente de viver, ou pelo ciclo normal da vida.

Hoje me penitencio. Hoje assumo que a minha preguiça física é superior à minha ideologia pessoal.

Hoje torno-me num homem melhor, porque assumo o que sou e vivo comigo próprio... coerentemente incoerente.

Sim, olhem para o que eu digo nunca olhem para o que eu faço, nos pequenos pormenores...

Mas, Ai, Ai, Ai! Nos grandes. Os que definem uma pessoa... aí olhem para mim, porque sou Magno Alexandre Neiva e pessoalmente nunca vos irei iludir. Porque sou Magno Alexandre Neiva e trago comigo a carrada de valores de merda ou de excelência que vivem dentro de mim!

28 maio 2010

A questão de John Wilmot

Deve-se viver a vida até ao limite, correr o risco de a encurtar, ou deve-se vivê-la regradamente, racionalmente, sem rendição aos impulsos, alcançando uma idade avançada, mas com a possibilidade de chegar à conclusão de que não se viveu plenamente?

Let´s see what he says:

The Disabled Debauchee by John Wilmot

As some brave admiral, in former war,
Deprived of force, but pressed with courage still,
Two rival fleets appearing from afar,
Crawls to the top of an adjacent hill;


From whence (with thoughts full of concern) he views
The wise and daring conduct of the fight,
And each bold action to his mind renews
His present glory, and his past delight;

From his fierce eyes, flashes of rage he throws,
As from black clouds when lightning breaks away,
Transported, thinks himself amidst his foes,
And absent yet enjoys the bloody day;

So when my days of impotence approach,
And I'm by pox and wine's unlucky chance,
Driven from the pleasing billows of debauch,
On the dull shore of lazy temperance,

My pains at last some respite shall afford,
Whilst I behold the battles you maintain,
When fleets of glasses sail about the board,
From whose broadsides volleys of wit shall rain.

Nor shall the sight of honourable scars,
Which my too-forward valour did procure,
Frighten new-listed soldiers from the wars.
Past joys have more than paid what I endure.

Should hopeful youths (worth being drunk) prove nice,
And from their fair inviters meanly shrink,
'Twould please the ghost of my departed vice,
If at my counsel they repent and drink.

Or should some cold-complexioned set forbid,
With his dull morals, our night's brisk alarms,
I'll fire his blood by telling what I did,
When I was strong and able to bear arms.

I'll tell of whores attacked, their lords at home,
Bawds' quarters beaten up, and fortress won,
Windows demolished, watches overcome,
And handsome ills by my contrivance done.

Nor shall our love-fits, Cloris, be forgot,
When each the well-looked link-boy strove t'enjoy,
And the best kiss was the deciding lot:
Whether the boy fucked you, or I the boy.

With tales like these I will such heat inspire,
As to important mischief shall incline.
I'll make them long some ancient church to fire,
And fear no lewdness they're called to by wine.

Thus statesman-like, I'll saucily impose,
And safe from danger valiantly advise,
Sheltered in impotence, urge you to blows,
And being good for nothing else, be wise.

Amanhã, os voluntários de Portugal vão invadir Lisboa!

Ladies and Gentlemen Mr. Conway Twitty

27 maio 2010

Atenção ao Bipartidarismo

Boa Noite,

Parece-me uma medida bastante perigosa.

PP Coelho parece obcecado por uma revisão constitucional, não se sabendo os pontos que quer focar - será a parte das eleições legislativas?

Agora é o próprio PSD que defende a redução de deputados.

Caso o PS aceite (e esta pressão pública, com petições que ninguém sabe de onde partem, com comentadores políticos parciais e um povo revoltado, podem ser agentes decisórios), então certamente estaremos a rumar para o bipartidarismo ,e o conhecido Centrão dominará a democracia portuguesa a seu belo prazer.

Os deputados foram eleitos para um mandato na AR e agora não faz sentido rever as regras para o futuro a "meio do jogo", sem que primeiro haja um debate alargado sobre como se deve processar a atribuição de lugares nas eleições legislativas, tentando que a pluralidade politica seja sempre o motivo prioritário para qualquer alteração.

É óbvio que se deve reduzir despesas, mas porque não começar pelas regalias que os deputados dispõem (subsídios de transporte, comunicações, cálculo das reformas e reformas duplas e triplas, etc.)? Porque não começar pelos staff´s partidários que parasitam nos Ministérios, Direcções Gerais, Institutos Públicos, Governos Civis, Câmaras Municipais, Empresas Municipais, etc.? E , porque não começar pelo outsourcing a firmas de advogados para pareceres ao "bem bom".

Será mais lógico pedir aos deputados que desempenhem os seus papéis como representantes do povo numa componente verdadeiramente técnica (e aí, dava para perceber o grau de competência de cada um), e que não deleguem as suas obrigações nas "entourages" partidárias, ficando livres para desempenharem um papel representativo de interesse meramente partidário, com a fuga constante para as reuniões das concelhias.

Assim, posso dizer que estamos perante uma ideia política perigosa, numa altura delicada e com resultados económicos praticamente nulos perante tanto desperdício existente à volta da AR. E o populismo existente em Portugal ajuda e muito, e vocês, Comunicação Social, deveriam abordar estes temas de uma forma mais responsável e descobrir de onde saiu a petição online e quais os verdadeiros motivos para este tema surgir agora.

Pessoalmente, acho que 100 deputados já era bastante, desde que todas as grandes forças partidárias estivessem representadas, porque já reparamos que, enquanto nos pequenos partidos, a dúzia de deputados desdobra-se em trabalhos parlamentares, no PS e PSD existem muitos que nunca falarão no hemiciclo, ou se falarem nem as regras protocolares conhecem - lembro o incidente entre Jaime Gama e o Secretário de Estado da Educação.

Mas a ideia subjacente a esta ideia populista não aponta para esse sentido.

Por mim, a partir dos 20 deputados, quem tiver direito a mais, abdica da entrada destes e vota como se fosse a somar. Ex: Um partido com direito a 40 lugares fica com 20 e estes votam a dobrar!

De resto, uma chamada de atenção para o BE, que irresponsavelmente abordou o assunto. Todos sabemos que os deputados não representam os distritos pelos quais foram eleitos - o maior erro da democracia representativa portuguesa (no meu entender a accountability deveria ser adoptada em cada círculo eleitoral) - por isso antes vale falar frontal do que ir por esse caminho.

Atenção Portugal!

WALL STREET

Para todos aqueles que ficaram maravilhados pela personagem de Gordon Gekko no filme Wall Street, e que certamente ficarão maravilhados com a sequela, aqui fica o aviso:

Wall Street 2: Money Never Sleeps follows the 1987 original, which created one of the mantras of the decade when Gekko declared: "Greed is good."

    (…)

    The actor said the influence of the original film could be seen on Wall Street today. "Oliver and I were pretty stunned after the first one how people perceived Gekko. He was an insider trader, a guy who destroyed companies and people.

    "He was a very well-written villain, and people are attracted to villains, but we never anticipated that all these people in business school would be ranting and raving that this was the person they wanted to be.

    "Twenty-three years later, I imagine many of those students are heading up our banks, because the greed is not stopped. The greed has become legal."

    Director Oliver Stone said the film could not be more timely, being made in the midst of the global financial crisis.

    "I was first approached to do a sequel in 2006 but I didn't want to celebrate that culture of wealth. There was no reason to go back. After the crash, all bets were off and I began looking at a script."

    While Goldman Sachs and other US banks refused to help the film-makers with their research, Wall Street traders were thrilled to be asked.

    in Telegraph.co.uk

    São importantes estas palavras, para que todos percebam que o objectivo do filme é retratar um mundo nefasto e ganancioso e não um mundo ético e moral.

    Vejo muitos a irem buscar inspiração, nomeadamente os pseudo-gestores liberais da pichota,  a estes filmes… parece é que foram buscar inspiração pelos maus motivos.

    Depois de lerem o que os criadores disseram sobre Gekko talvez percebam que estão enganados e que não percepcionaram sequer a mensagem do filme.

    Por isso antes vale repensarem-se intelectualmente antes de pegarem no dinheiro alheio e gerirem-no a seu belo prazer, ignorando que podem afectar a vida de muitas pessoas.

    Greed is bad!

    25 maio 2010

    Best Ever!

    Não é só o Mourinho que faz história…

    Foram 7 anos à frente do Sporting…2523 dias.

    7 Campeonatos consecutivos.

    6 Ligas dos Campeões consecutivas.

    6 Taças de Portugal.

    6 Supertaças Cândido de Oliveira.

    5 Supertaças Europeias.

    5 Campeonatos do Mundo de Clubes.

    Um saldo positivo de 124 milhões de euros só em contratações, com a próxima época já delineada.

    É obra!

     

    FM

    FM2

    FM3

    As Reformas e as Pensões – Insónias de Justiça

    Reforma - Dinheiro que se recebe quando se deixa de trabalhar.

    Pensão - Renda anual ou mensal, que se paga vitaliciamente ou por determinado tempo.

    Apesar de parecidos, os termos são bastante diferentes para mim.

    Um reformado é alguém que recebe uma certa quantia após a sua vida activa por ter trabalhado e, consequentemente, vive o seu último capítulo na Terra sem qualquer preocupação.

    Um pensionista, já me parece alguém que depende de uma renda mensal, durante determinado tempo para sobreviver e aguentar-se neste mercado universal capitalista.

    Reparem comigo - nunca vi uma promoção para pensionistas. Nunca a Inatel promoveu uma viagem para pensionistas. Nunca um produto foi desenvolvido para pensionistas.

    Já um reformado possui todas as vantagens de ser reformado, pois parece que é um termo bem aceite pela população.

    Parece uma pequena querela semântica, mas não o é.

    Em Portugal existem reformados e pensionistas, e não é a mesma coisa.

    Se alguém, após uma vida contributiva positiva, pois o seu emprego assim o permitia, receber um valor bastante elevado que lhe permita, mesmo findada a vida activa, viver uma parte final da vida de forma bastante agradável, permitindo mesmo que aforre, esse alguém é reformado.

    Se alguém, após uma vida contributiva mais difícil, pois não conseguiu um emprego mas sim um trabalho, receber uma renda para sobreviver durante a sua parte final da vida, chegando a pedir dinheiro aos filhos para pagar os medicamentos, esse alguém é pensionista.

    Isto leva-nos a uma questão: Porque é que todos nós não podemos ser reformados?

    Porque mais uma vez, não existe ponderação, só proporcionalidade.

    Coeteris paribus:

    As questões matemáticas aqui são simples - Se alguém trabalha 40 anos e recebe cerca de 30000€ (2500€ mês, não se inclui o 13º mês) com a devida evolução dos salários, anualmente, irá descontar para a segurança social durante esse período 11% todos os anos (3575€), e acabará por descontar no fim 120000€. Usando o cálculo para reformas em vigor, temos isto:

    P = (2500 euros x 25 anos)+(2500 euros x 15 anos) : (25 anos +15 anos) = 2500€

    Ou seja, irá receber o mesmo que recebia quando trabalhava.

    Mas, uma pessoa reformada, já terá a casa paga, já terá o carro pago, já não pagará as propinas aos filhos, já não terá que usar transportes para o emprego, já não terá que almoçar fora de casa. E vai receber na mesma o valor que recebia quando era activo. É justo? À primeira vista parece que sim. Se descontou merece uns anos descansados.

    Mas eu escolhi um valor 5 vezes superior ao salário mínimo para exemplificar a situação de um reformado, pois se escolhesse o salário mínimo estaria a falar de um pensionista.

    Uma pessoa pensionista, paga renda porque não conseguiu arranjar empréstimo para ter casa, se tiver carro já não é mau, não pagou propinas aos filhos porque não tinha dinheiro e ainda tem que lhes pedir ajuda, tem que almoçar em casa, porque sempre foi assim a sua vida. E vai receber na mesma o valor que recebia quando era activa. É justo? À primeira vista parece que sim. Se descontou pouco só merece aguentar-se.

    Eu pergunto:

    O reformado que recebe 2500€ por mês não pode receber só 2000€? Reencaminhando 25€ para 20 pensionistas que recebem 500€ (não falo de 200€ e 300€, porque isso é inqualificável)?

    Acho que pode, acho que deve.

    Por isso, proponho a ponderação nas reformas.

    Nenhum português deve receber uma reforma 5 vezes superior ao salário mínimo. Não me interessa se descontou para mais, pois certamente se descontou para mais também aforrou mais, também tem poupanças, também tem PPR´s, também tem bens e propriedades.

    E esses descontos que fazem a mais devem ser redireccionados para os pensionistas, para que estes se tornem em reformados.

    Mas é impossível pedir a quem recebe mais de 3800€ por mês (que por acaso até vale a quadruplicar para o cálculo da reforma), que faça essa alteração, pois estaria a tirar das suas reformas para redistribuir por quem não teve as mesmas oportunidades.

    E isto manter-se assim. Como está. É justo? É, mas não para mim.

    Acabemos com as reformas milionárias. Coloquemos um tecto máximo coerente. Redireccionemos os excedentes para quem precisa. A justiça social merece um esforço de todos. Quem recebe mais e desconta mais deve agradecer o facto de viver uma vida mais desafogada e não se importar de descontar o mesmo para receber menos, com a certeza que estará a ajudar os próximos.

    Vamos mudar de mentalidade. Dar um passo atrás para dar dois à frente.

    PS: É certo que os mais críticos, usarão o Coeteris Paribus, para desconstruir este pensamento, verificando o formalismo de que nada é constante em detrimento do conteúdo - pois, o mundo muda, as remunerações mudam, e é impossível calcular dessa forma as reformas.

    Mas é. É fácil. Basta fazer a correspondência entre a quantificação real dos ordenados ao longo dos anos.

    Diria mesmo que é mais fácil de calcular do que um qualquer derivado financeiro.

    Mas esses serão sempre simples egoístas e não há volta a dar.

    24 maio 2010

    Sou a revolução dentro de mim!

    Falta acordar a estrada.

    Sorrir perante a adversidade.

    Olhar os desafios de frente.

    E escolher a verdade.

    Sou a revolução dentro de mim.

     

    Falta querer o caminho.

    Saber encarar o itinerário.

    Não ter medo do escuro.

    E escolher o horário.

    Sou a revolução dentro de mim.

     

    Falta perceber o percurso.

    Delinear a posição.

    Enfrentar o desconhecido.

    E escolher a solução.

    Sou a revolução dentro de mim.

     

    Falta viver o destino.

    Seguir a paixão.

    Perder a direcção.

    E escolher o coração.

    Sou a revolução dentro de mim.

     

    Sou a revolução dentro de mim.

    Sou a revolução dentro de mim.

    Sou a revolução dentro de mim.

    Falta acordar a estrada.

    Falta querer o caminho.

    Falta escolher o percurso.

    Falta viver o destino.

    19 maio 2010

    Contínuo a ter razão!!!

    Poucos, mas bons. O número de empregados a receber salários de 3.000 euros líquidos ou mais por mês aumentou 23% no primeiro trimestre do ano, para 28,6 mil pessoas, aprofundando a desigualdade de rendimentos na economia, mostra o inquérito ao emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), ontem publicado.
    O número de trabalhadores com remunerações superiores a 2.500 euros também aumentou de forma considerável (17% face ao primeiro trimestre do ano passado), para quase 27 mil pessoas.
    O aumento substancial nos salários mais elevados acontece numa altura em que a taxa de desemprego atingiu o valor mais alto de sempre em Portugal (10,6% da população activa ou 592.200 desempregados), em que o desemprego dos mais jovens segue o mesmo padrão (22,7% de desemprego entre jovens activos dos 15 e os 24 anos) e em que a crise já apagou mais de 219 mil empregos desde que começou a afectar o mercado laboral, em meados de 2008.
    Pelo contrário, mostra o INE, o grupo de trabalhadores por conta de outrem que ganham salários líquidos entre 310 e 900 euros reduziu-se em apenas 1,4%, acompanhando a tendência da destruição de emprego. Em Portugal, no início deste ano, havia 1,3 milhões de pessoas a ganhar de 310 a 600 euros/mês e 1,1 milhões com salários de 600 a 900 euros.
    As camadas mais jovens continuam a ser altamente sacrificadas. O emprego no grupo dos 15 aos 24 anos foi o que mais caiu, cerca de 11,4%. Logo a seguir, os mais penalizados pela destruição de postos de trabalho foram os indivíduos dos 25 aos 34 anos, com uma redução de 2,5%. Pelo contrário, o emprego dos mais velhos - tipicamente associado a vínculos/contratos mais estáveis e permanentes - conseguiu aguentar melhor a erosão. O emprego no grupo dos 45 aos 64 anos estabilizou em 1,8 milhões de pessoas e até avançou 3,5% nas idades mais seniores (65 anos ou mais).
    A precariedade - fenómeno associado às camadas mais jovens - continua a dar sinais de força. Os contratos de trabalho a termo e outros ainda mais temporários avançaram 10% e 4%, respectivamente. Em compensação, a destruição de emprego fez-se à custa dos contratos permanentes, cujo número recuou 3,3%.
    As situações de quase-desemprego também prevaleceram: o subemprego visível (quem trabalha involuntariamente abaixo da duração normal de trabalho - poucas horas ou de forma irregular) subiu 7,7%, os inactivos que admitiram estar disponíveis para aceitar um emprego aumentaram quase 6% e o número de inactivos desencorajados na procura de trabalho disparou mais de 39%.
    O diagnóstico muito negativo do mercado laboral feito pelo INE contrasta com alguns sinais menos agrestes publicados ontem pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP). O número de desempregados inscritas nos centros do IEFP aumentou 16% em Abril face ao mesmo mês de 2009, tendo estabilizado 0,2% face a Março. O desemprego não baixava há 11 meses, frisou o IEFP.
    Corte de 30% nos salários? Paul Krugman, economista da Universidade de Princeton, prescreveu, esta semana, a receita que muitos outros especialistas deram para os males da economia portuguesa. Segundo o prémio Nobel da Economia, Portugal só pode vencer a crise se os salários caírem entre 20% a 30% face aos níveis praticados na Alemanha, tipicamente a economia mais competitiva da Europa. Hoje, o salário per capita nacional médio já vale menos de metade do valor praticado na Alemanha. Luís Reis Ribeiro

    Why´s he running, Dad?

    James Gordon Jr.: Why's he running, Dad?
    Lt. James Gordon: Because we have to chase him.
    James Gordon Jr.: He didn't do anything wrong.
    Lt. James Gordon: Because he's the hero Gotham deserves, but not the one it needs right now. So we'll hunt him because he can take it. Because he's not our hero. He's a silent guardian, a watchful protector. A dark knight.

    Play it again, Sam!

    You must remember this
    A kiss is still a kiss
    A sigh is still (just) a sigh
    The fundamental things apply
    As time goes by
    And when two lovers woo
    They still say: "i love you"
    On that you can rely
    No matter what the future brings
    As time goes by
    Moonlight and love songs - never out of date
    Hearts full of passion - jealousy and hate
    Woman needs man - and man must have his mate
    That no one can deny
    It�s still the same old story
    A fight for love and glory
    A case of do or die
    The world will always welcome lovers
    As time goes by

    18 maio 2010

    Andei a pesquisar

    http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/EstatutoRemuneratorioDeputados.aspx

    Agora é tirar 5%… mal dá para viver!?!???

    Mas, não é a parte da tabela dos vencimentos que assusta mais, é o que vem por baixo!

    Isto é o exemplo?

    Por isso é que já se fala de “tango” a dois!

     

     

    Krugman defende no seu blog do Wall Street Times a queda relativa dos salários de até 30% em Portugal.

    Se, tal como apontei no post anterior, essa queda de 30% for baseada na ponderabilidade e tiver como intuito baixar os ordenados da classe dirigente, alta e média alta. Abarcando a classe média com uma descida de 15-20%, então o nivelamento iniciará. Esse movimento e refluxo terá uma consequência óbvia – o nivelamento dos preços para os seus valores reais, excluindo o factor especulativo.

    Se fizermos um gráfico com o ordenado mínimo e com o poder de compra, vemos que entre 1974 e 2010 mantivemos exactamente a mesma relação. Dá uma recta paralela perfeita. Mas, se avaliarmos os salários médios, médios-altos e altos, aí já vemos outra recta, diagonal crescente. É isso que está a provocar a inflação dos preços e a disparidade entre a relação trabalho/rendimento. Lá por estarmos numa zona euro, não quer dizer que tenhamos de ter os mesmos preços que a restante Europa. Não. Devemos ter os preços correspondentes às nossas remunerações reais. E, o primeiro passo é baixar os ordenados elevados que os preços também baixaram conforme os produtos consumidos.

    Reparem num exemplo muito prático - comprem uma peça de roupa na Zara e vejam como ela é vendida nas mais variadas partes do mundo (inclusive na Europa) e a disparidade existente entre preços.

    Mas não deixa de ser vendida, mesmo nesses países. Não temos que ter medo de baixar os ordenados altos porque os bens de primeira necessidade possuem pouco poder de inflação (excepto quando os “magos” de Wall Street decidem que são bens especuláveis – relembro a idiotice da bolsa em 2008 que quase matava toda a África, porque os “magos” investiram em fundos agrícolas – isso é que o FMI devia controlar e bem) e serão sempre acessíveis.

    Os bens médios e de luxo, certamente também não vão fugir.

    Mas nunca, nunca baixar o salário mínimo. Manter para já, e o primeiro, e de preferência único, a subir, mal haja manobra.

    Vamos mudar de mentalidade. Dar um passo atrás para dar dois passos à frente.

    17 maio 2010

    Trichet diz que Europa está a viver a pior crise desde a Segunda Guerra. Sócrates: «Portugal é o campeão do crescimento». Mário Soares realçou hoje o "sentido de Estado" de Pedro Passos Coelho. Pedro Passos Coelho: « Dei a mão ao país.»

    Num momento em que o país merece um período de reflexão sobre o que somos, o que queremos ser e como vamos lá chegar, decidi eu próprio abster-me de comentários que não fossem construtivos para um melhor Portugal durante os dias mediáticos que se viveram na semana passada.

    O tempo já passou. Chegou a altura de apontar o dedo ao que está mal e propor um outro caminho e reinventar Portugal porque a Europa está a "abanar".

    Foi acordado pelo bloco central PS/PSD - que tentam o caminho para o bipartidarismo (caso agora o PS ceda na revisão da Constituição por causa deste estender de mão, e certamente isso acontecerá, rumaremos ao do tempo voto útil) - um conjunto de medidas que não vão de encontro ao que economicamente podemos chamar de medidas reais para restabelecer uma economia.

    Comecemos pelos intervenientes - os políticos:

    "a redução de cinco por cento nos salários dos políticos, gestores públicos e membros das entidades reguladoras"

    - Se avaliarmos que no ano passado a subida foi de 2,9%, simplesmente devido a medidas eleitoralistas, então a redução é de 2,1%. Sejamos sinceros. É uma medida idiota que em nada serve, muito menos para dar o exemplo. Todos sabemos que o grande gasto provocado pelos governantes passa pelas regalias. Seria muito mais coerente acabar primeiro com as regalias e só depois os ordenados. Mais. Acham que um trolha por ajudar a construir a Expo, os anos em que lá trabalhou contaram a dobrar para a reforma? Não. Mas participou numa obra de interesse nacional. Então porque é que um politico eleito tem esse cálculo a seu favor? Não sei, mas deveria ser igual para todos...

    - Depois, a ocupação de cargos duplos ou triplos deveria acabar. Ou se recebe por ser uma coisa ou se recebe por ser outra... é uma escolha. Querem ser políticos? Sejam-no em exclusividade num sítio e ponto final - não conheço nenhum português normal, que num dia de 24 horas e numa semana de 7 dias consegue ser carpinteiro, advogado e bancário, por isso não se pode ser comentador, deputado e homem de negócios no mesmo dia.

    - Acho também engraçado como é que os próprios funcionários público aceitam que as entidades reguladoras possuam níveis de remuneração diferentes das deles. Se regulam bens de interesse público, só existem porque existe um Estado Providencia, pois se fosse um Estado totalmente liberal não faria sentido a sua existência. No entanto, mesmo existindo porque existe interesse público na regulação, estas entidade possuem autonomia financeira. Todos sabemos que a ERC, a ERSE, o BdP, a CMVM, entre outras entidades, acabam o ano com lucros que são aplicados dentro das suas unidades e não redistribuídos pelo Estado. É ridículo mais uma vez. Deveriam ser equivalentes a I.P.. Não só as remunerações deveriam ser idênticas à restante função pública, como deveria ser o Parlamento a definir o orçamento e sua aplicação, após relatório de actividades e proposta de plano de acção para o ano seguinte dessas entidades, reencaminhando os excedentes para os cofres do estado.

    - Eu, como pequeno investidor cauteloso, não deixo de pensar que o dia em que Teixeira dos Santos decidiu "lixar" os certificados de aforro em vez de os reforçar, deu azo para a fuga da dívida pública para o estrangeiro de uma forma muito mais rápida, e isto, porque a banca tinha que ser salva. Hoje, com as antigas séries, qual era o funcionário público que não aceitava trocar o seu subsídio de natal por dívida pública? Pois é... é a descapitalização dos elementos de regulação monetária interna que possuíamos, que depois já dentro do €, tínhamos que acarinhar... mas não.

    - Depois, uma verdade. Os puristas deste Estado putrefacto, dirão que estas medidas afastarão os bons políticos. Se o que temos são bons políticos, então venham os maus. Se um politico só está lá pelas regalias, então também não faz falta. Quem está no parlamento tem que se mentalizar que foi eleito e está lá graças à democracia representativa, e deve abraçar a causa pública. E sinceramente, quem de nós daria emprego na nossa empresa, para áreas de competência técnica, à maior parte dos deputados? Eu não.

    "o aumento do IVA em um ponto percentual nos três escalões, a criação de uma taxa extraordinária sobre as empresas com um lucro tributável acima de dois milhões de euros de 2,5 por cento"

    - O aumento do IVA? O mesmo IVA que se baixou por medidas eleitoralistas? Neste momento, podemos dizer uma coisa: Para criar estímulo financeiro, a descida do IVA seria interessante a longo prazo. Para criar dinheiro instantâneo e provavelmente recessão, a subida de 2-3 pontos seria interessante a curto prazo. Aumentar em um ponto, a curto prazo nada faz, só assusta e ajuda no rumo à recessão.

    - A minha questão é: Os bens de luxo não poderiam subir 4-5 pontos, os bens intermédios não poderiam subir 2-3 pontos, e os bens essenciais baixar 2 pontos? Afinal, grande parte da estrutura produtiva portuguesa produz bens essenciais... com mais produção talvez se tornassem em empresas com lucro e se enquadrassem no seguinte ponto.

    - Aumentar em 2,5 as empresas com lucro superior a 2 milhões é o mesmo que dizer: tributar as PME´S de sucesso ao mesmo nível dos grandes grupos. E que tal, já que se estabelece níveis para tudo: 2,5 para lucros entre os 2 e os 5 milhões, 3,5 para lucros entre os 5 e os 10 milhões e 5 para lucros acima dos 10 milhões? Não dá. Deve dar... E não era nada demais. Já agora, incluir a banca nisto seria justo.

    Chegámos a um ponto sem retorno. Agora tem que ser assim e vai ser assim. Não é o bom caminho, mas é o que temos.

    Não foram as agências de rating que nos trouxeram para o deserto. Não foram as agências de rating que se esqueceram de levar a água. Elas são apenas abutres a fazer o seu trabalho.

    E porquê? Por muitos motivos. Políticos quase todos eles. Mas eu não esqueço quem nos trouxe até aqui e não vai ser "o sentido de responsabilidade nacional", nem o "Eu peço desculpa aos portugueses".

    Friso e voltarei a frisar, o governo grego mentiu a toda a Europa com valores falsos. O Estado Português, não só enganou como continua a enganar com os zigzags constantes. Quem é mais culpado? O que mente ou o que omite e engana? Somos o país "campeão do crescimento"? Como será no 2º trimestre? Vamos ser realistas por favor. O sentido de Estado de Passos Coelho era assumir a ruptura e provocar eleições antecipadas. Mas primeiro há que lhe lembrar que o país não lhe conferiu qualquer poder de delegação para que ele nos dê a mão. Deram 60% dos votantes do PSD e já foi muito bom. O patriotismo de Sócrates era abandonar o poder e fazer a sua "mea culpa".

    Vou deixar as reformas na sua especialidade e os investimentos públicos para uma altura própria, mas não deixo de frisar que Sines e o Aeroporto (sem a nacionalização da ANA) são mil vezes mais importantes que o TGV. Metaforizo até.

    - A Deco recebe mil e um pedidos de ajuda de pessoas sem dinheiro para pagar as suas dívidas, cheias de créditos mal parados. Uma boa parte destas pessoas partilha a mesma história. Gosto de os chamar os idiotas sem necessidade.

    São aquelas pessoas que, sem estabilidade laboral, com filhos, com casa e contas para pagar recebem uma chamada de um amigo:

    - Já pagaste o teu carro a diesel com 6 anos?

    - Já. Dá os seus problemas mas anda...

    - Humm... anda aqui ter comigo que tenho um negócio muito em conta - um BMW porreiro.

    - Oh. Não tenho dinheiro para isso.

    - Não te preocupes. Dás o teu à troca e depois fazemos aqui um crédito Credifin.

    - É assim tão fácil?

    - É acredita.

    A moral da história é chorarem na Deco com o crédito mal parado, passados uns tempos. Aí a assistente terá que ser dura e perguntar:

    - O seu antigo carro não andava? Não era mais económico?

    - Era. Mas o BMW é mais bonito. E era um negócio de ocasião.

    - Ocasião. Sim. Para o seu amigo vendedor.

    O TGV é um BMW que só faz falta para quem tem dinheiro para ele. Quem não tem vive bem com uns Alfas (pendulares). É bom não esquecer.

    Concluo, dizendo que temos de nivelar o país. Se somos o país mais desigual da Europa não é por causa de quem recebe o ordenado mínimo. É por causa de quem recebe 5, 10, 15, 20 vezes o ordenado mínimo. Infelizmente, os esforços são pedidos de forma quase igualitária, mas nas Lições Teixeira Ribeiro aprendi que pedir um esforço de 50€ no fim do mês a quem recebe 500€ tem muito mais impacto na vida dessa pessoa do que pedir um esforço de 500€ a quem recebe 5000€. Acabemos com a proporcionalidade, instauremos a ponderabilidade. Para acabar com os pobres e com os ricos, temos que nivelar por baixo porque já falhamos o nivelamento por cima. É tempo, é hora... de uma revolução de mentalidades.

    O que vale é que está a chegar o Mundial e só vamos saber o que se passou com a nossa carteira lá para fins de Agosto!

    12 maio 2010

    Papa ouve Medina Carreira


    Ainda no seguimento da visita de Bento XVI a Portugal, fontes próximas deste vosso amigo podem desde já confirmar o seguinte:
    Ontem, quando Bento XVI pediu aos jovens acólitos, que "nunca" fizeram sexo antes do casamento e pensam que um preservativo é como um pacman a devorar os órgãos sexuais, para irem para casa porque tinha que dormir...estava a mentir.
    Na realidade, a Nunciatura Apostólica serviu a partir da meia-noite para contactos exploratórios apocalípticos.
    Bento XVI chamou Mário Crespo aos seus aposentos e, após contar-lhe uma conversa que ouviu sobre o Mário num restaurante em Roma, pediu-lhe educadamente o número de telemóvel de Medina Carreira.
    Segundo consta, Bento XVI teme muito as passagens apocalípticas contidas no Novo Testamento e foi aconselhado pelo seu psicólogo pessoal a visitar todos os grandes profetas apocalípticos para iluminação interna.
    Ao que parece Medina Carreira estava numa short-list e, Bento XVI aproveitou para o contactar nestes dias.
    Não querendo criar grandes controvérsias, chamou Mário Crespo à socapa no fim da noite para conseguir o número desejado. Assim, não haverá nenhum contacto físico pessoal entre os dois, mas assegura quem pertence ao círculo de amigos, que ontem passaram tanto tempo ao telemóvel que se não fossem os dois TAG era uma batelada de dinheiro.
    Daí, José Sócrates na reunião de hoje ter encontrado um Papa com poucas horas de sono e sem paciência para lhe dar um valente raspanete, tendo saído da reunião todo contente.

    O futuro Papa Móvel vai usar a mesma carroçaria dos Papa Reformas.

        Bento XVI (sem relação directa com Paulo Jorge Bento ou Paulo Sérgio Bento - apesar de todo o mundo sportinguista julgar que os Bentos conseguem fazer o milagre de omeletas sem ovos) veio a Portugal, não só visitar um dos poucos países onde a crise económica não se faz notar, nem visitar um dos poucos países onde a Multiópticas ainda consegue vender as armações modelos Acólito e Pedófilo Belga às centenas de milhar, mas também para fazer negócio.

        Uma entourage de bispos e guardas suíços formados em Maranello, no centro de alta competição da Ferrari acompanham-no na viagem. Os primeiros, apesar da igreja ignorar fait-divers da ciência, formaram-se em engenharia mecânica e teológica, os segundos possuem formação em condução agressiva, após o subsidio de férias ter sido trocado por um vale de La vita é bella, como medida de contenção de despesas no Vaticano.
        Este grupo de experts desloca-se a Portugal para falar directamente com os revendedores da Microcar e perceberem o ponto de situação do mercado e estudarem possibilidades de protocolos.
        Visto serem veículos sem carta, destinados ao público sénior e grande parte desse público ser muito crente (pois acham mesmo que não é preciso carta para andarem nesses carros e caso tenham um acidente que não lhes acontece nada - daí andarem pelos IP´s de Portugal lado a lado com Mercedes e BMW´s), o Vaticano estuda fazer um Papa Móvel parecido com o Microcar Limousine (ver imagem abaixo).
        Como a ida até Fátima será feita a 60 km/h, os experts estão a convidar os revendedores a contactarem todos os clientes que possuem Papa Reformas, para fazerem parte da comitiva, numa flash mob sem precedentes, criando assim as bases para o Vaticano pressionar os produtores desses veículos a criarem da carroçaria do Microcar Limousine, um Papa Móvel.
        Até agora, muitas reticências tinham sido apontadas pelos produtores, nomeadamente: a inclusão de entradas em ouro para I-Pod (o Papa não vive sem a sua playlist de Rock-Fm); um hidro-massajador para os pés; um mini-desumificador de água benta; e uma cadeira Sparco idêntica às usadas para os bancos de suplentes da equipa de futebol do Vaticano; mas fazendo uso de todo o seu poder de mobilização, mais uma vez, a Igreja católica vai conseguir os seus objectivos, pois até ao fim da visita, um contrato de parceria certamente será oficializado, talvez até por valores muito abaixo dos inicialmente lançados para a mesa.
        O próprio Papa tem dado bastante atenção a este assunto, primeiro porque já está cheio de andar de Mercedes (já anda em carros da marca desde a altura em que andava nas antigas Vito, em passeios de "escuteiros" quando era pequenito) e, porque também quer aderir à moda dos carros pouco poluidores, mostrando estar sempre à frente das tendências.
        Espera-se anúncio de protocolo até ao final da visita a Portugal.
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