06 maio 2012

Partidos de Esquerda protestam pela produção “tipo Estado Novo” da Playboy com Rita Pereira

Os vários quadrantes da esquerda parlamentar mostraram-se indignados pela indumentária usada por Rita Pereira na primeira edição da nova Playboy. “Não está bem. Reflete os problemas democráticos que vivemos em Portugal, ou seja, queremos ver maminhas e levamos com a censura de um soutien dos anos 50”, afirma um deputado do BE, que preferiu manter o anonimato não fosse a mulher perguntar porque é que comprou a Playboy em primeiro lugar.

Do lado do PCP e do PS foram emitidos comunicados oficiais no mesmo sentido. “Parece que a retoma do emprego, neste caso passou por empregar a costureira do Conta-me Como Foi para escolher a indumentária da Rita Pereira, e isso não resolve nada”, pela parte do PCP, e “A Direita afirma vai para vários anos que o país está de tanga mas se a Rita Pereira é uma mulher portuguesa e usa cuecas da avó, então existe margem de manobra para negociar com a Troika” pela parte do PS, foram as frases mais fortes.

Já a Direita sustenta que esta produção está no caminho correto na retoma do país para os valores éticos e morais que esta defende. “Fantástico. Muito vintage. Com extremo bom gosto. Faz-me lembrar os catálogos que antigamente habitavam a sala de visitas da minha casa de Verão” afirma Filipe Lobo D'Avila pelo CDS-PP.

A ronda acaba no PSD, onde Miguel Relvas, pelo partido e pelo Governo neste tema afirma: “Os portugueses precisam de imaginação. Esta produção trás isso. Este caminho é o correto. Uma das propostas em cima da mesa para o serviço público de televisão também passa por retirar a bolinha vermelha dos ecrãs da RTP, sermos empreendedores e introduzir montagens com roupa interior de marcas portuguesas onde antigamente aparecia pele a mais. Como titular da pasta guardarei os originais em local seguro, no sentido de proteger as gerações futuras.”