Beijei a Rafaela, e acarinhei-a fortemente,
Até que afastei-me. Era aquele olhar de incerteza.
Também conheci a Diana. E abracei-a na escuridão.
Mas isso perdeu-se com o aclarar da ambição.
Não sei de que cor serei, mas continuarei a tentar,
E procurar mulher que queira pintar.
Aquilo que sou hoje. Um Homem de negro.
Homem de negro.
Vi esta, Cantei aquela, Estive com outra.
Mas querer ser preso, A uma prisão errante.
Onde a paixão aconchega aqui e ali, mas não chega.
E vai ser difícil, encontrar uma mulher para cada instante.
Não sei de que cor serei, mas continuarei a tentar,
A procurar uma mulher que queira pintar.
Aquilo que sou hoje. Um Homem de negro.
Homem de negro.
Não sei de que paixão serei, mas continuarei a procurar,
Mulher que queira colorir o caderno que sou.
E ame aquilo que fui. O Homem de negro.
O Homem de negro.