05 fevereiro 2011

Homem de Negro

Beijei a Rafaela, e acarinhei-a fortemente,

Até que afastei-me. Era aquele olhar de incerteza.

Também conheci a Diana. E abracei-a na escuridão.

Mas isso perdeu-se com o aclarar da ambição.

 

Não sei de que cor serei, mas continuarei a tentar,

E procurar mulher que queira pintar.

Aquilo que sou hoje. Um Homem de negro.

Homem de negro.

 

Vi esta, Cantei aquela, Estive com outra.

Mas querer ser preso, A uma prisão errante.

Onde a paixão aconchega aqui e ali, mas não chega.

E vai ser difícil, encontrar uma mulher para cada instante.

 

Não sei de que cor serei, mas continuarei a tentar,

A procurar uma mulher que queira pintar.

Aquilo que sou hoje. Um Homem de negro.

Homem de negro.

 

Não sei de que paixão serei, mas continuarei a procurar,

Mulher que queira colorir o caderno que sou.

E ame aquilo que fui. O Homem de negro.

O Homem de negro.