30 setembro 2010

Fura Vidas no Inimigo Público

image

29 setembro 2010

Acordar,ir à net, ler os jornais e chegar a esta conclusão: Das quatro, uma:


1. Ou, continuamos como estamos e não acontece nada, porque não nos vai acontecer nada e não - a UE não pode arriscar-se a fazer de Portugal exemplo (vantagem de viver ao lado de Espanha - agora existe a paranóia endémica financeira).


2. Ou, anedoticamente, aumentámos impostos, desemprego, fim de apoios sociais, etc, etc, e adensámos a crise para não resolvermos nada, só piorarmos (Ex: Irlanda - já havia alertado para essa solução idiota em Junho devido a uma reportagem do I).


3. Ou, aguentámos e apertámos o cinto mais uns uns anos, deixámos mais alguns países passarem à nossa frente na UE e depois voltam os belos dos apoios comunitários lá para 2015-16 (se ainda houver Europa) e voltámos a gastar "à rico" em TGV´s e Aeroportos e esquecemos-nos de reformas estruturantes no tecido empresarial e na AP.


4. Ou, dizemos basta e fazemos uma revolução para limpar aquelas moscas que adoram pousar na "merda" que é a nossa AR e depois produzem aqueles ruídos irritantes na TV (não que adiante de muito porque se esse dia chegar haverá mais revolucionários de transição democrática do que culpados pela situação do país lá na AR – uma nova linha de Motas Amarais).

 


Independentemente de optar pela 4., e de achar que a 2. será a mais que provável escolha, daqui a 10 anos (porque as crises cíclicas começarão a ser mais frequentes e a vulnerabilidade de Portugal é conhecida) cá estaremos com as mesmas manchetes de jornais.

 

Portugal vive daquilo que podemos chamar de ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA.


Hoje é feriado municipal, não trabalho, vou relaxar.

28 setembro 2010

Monologue

I warned them all from the beginning.

I always said something along the lines of,

''I must advise you,

I am stamped with an invisible warning.

I will not commit. I will never marry.''

Despite my best efforts, I'm beginning to feel some small cracks in my faux finish.

You know, when I look back on my little life,

and all the women I've known...

...I can't help but think about...

...all that they've done for me...

...and how little I've done for them.

How they looked after me, cared for me...

...and I repaid them by never returning the favour.

Yeah.

I used to think I had the best end of the deal.

What have I got?

Really?

Some money in my pocket.

Some nice threads. Fancy car at my disposal.

And I'm single.

Unattached. Free as a bird.

I don't depend on nobody.

Nobody depends on me.

My life's my own.

But I don't have peace of mind.

And if you don't have that, you've got nothing.

So...

So, what's the answer? That's what I keep asking myself.

What's it all about?

You know what I mean?

25 setembro 2010

O Fura-Vidas terá versão cinematográfica!!

A tão esperada longa-metragem adaptada da série de grande audiência nos anos 90 - O Fura Vidas, já começou as primeiras filmagens.
Quim Fintas, anteriormente interpretado por Miguel Guilherme na SIC, será interpretado por José Sócrates e o seu parceiro amoroso Isabelo (sim, parceiro - os guionistas pretendem adaptar a essência da série à nova realidade social de Portugal) por Pedro Passos Coelho.
Depois de inúmeros esquemas falhados, Quim Fintas decide prescindir da sociedade que mantinha com o irmão Joca (na série interpretado por Ivo Canelas, mas no filme por Pedro Silva Pereira) e abraça um novo projecto - Escola de Tango Novas Oportunidades. Um arrufo sobre como serão os novos cortinados da escola e quem os pagará desencadeará uma série de aventuras típicas de uma comédia romântica.
A primeira fase das filmagens iniciou no Verão e depois de um interregno (não se sabendo se por falta de apoios financeiros internacionais, se por o elenco ainda não estar completo (por exemplo: a figura do avô, brilhantemente interpretada por Canto e Castro, poderá ser desempenhada por Cavaco Silva, Manuel Alegre, ou numa vertente mais cómica, Ângelo Correia) reiniciou terça-feira ainda a meio gás.

“bad english”, by Sócas

Quem é que no seu perfeito juízo vai a uma das maiores Universidades dos EUA (Columbia) representar um país e começa por citar Manuel Pinho, professor convidado nessa Universidade (entenda-se não pelo C.V. ou qualidade como economista, mas por convite da empresa organizadora da cadeira e benfeitora da Universidade – a EDP), para dar início a uma palestra sobre energias renováveis com uma piadinha sobre o seu “mau inglês”. Quem é o animal de presépio que perante algumas das futuras mentes que ditarão a evolução do mundo tenta uma piadinha que só num Centro Novas Oportunidades ficaria bem?

É o mesmo que concluiu com distinção a cadeira de Inglês num fim de semana em que a universidade estava fechada.

É o mesmo que dá a cara pelo Inglês no ensino primário.

É o mesmo que não se dá ao trabalho de se emocionar pela publicidade com Zézé Camarinha, verificar um seu ponto fraco, e inscrever-se para aprender inglês.

É o mesmo que também “magoa” o castelhano.

É o mesmo que, mal por mal, antes poderia promover a língua portuguesa.

A imagem que fica de Portugal certamente não será das nossas potencialidades para as energias renováveis.

 

Para mim o que ficou foi a de um Primeiro-Ministro do desenrascanço, do nacional porreirismo, do “you looking very whiter”.

 

Temos que admitir um cenário mais real do que a entrada do FMI.

Temos que admitir que Sócrates afinal é o actor Miguel Guilherme, mas não a fazer o papel de Bocage da política e sim o papel de Quim Fintas da politiquice e que a longa metragem “Fura-Vidas no Poder” está em rodagem.

 

Procura-se: Homens de Estado

Paga-se: Bom ordenado, horário flexível, regalias e carro emprestado pelas Águas de Portugal.

 

 

P.S.: Sim. Poderia falar de problemas de finanças ou economia, ou até de um arrufo de namorados que se passou numa escola de tango em Lisboa e prendeu a atenção de todos os meios de comunicação. Seriam temas muito pertinentes. Mas para quê? Se quem nos lidera é capaz de perder um jogo de xadrez com George W. Bush Jr. e quem o quer substituir é um namorado com “pés de chumbo” (palavras suas – antevendo a seu reinado?) tem tanto conteúdo como uma embalagem Tetra Pack vazia e com uma estranha tendência para “acreditar numa ideologia que à partida desconhece”.