Quando já não há nada a perder,
E esqueces o teu sonho de
criança,
Porque a bola já não alimenta as
tuas expectativas,
Então sabes que só tens de
sobreviver.
Quando o desafio desvaneceu,
E algumas amizades são apenas
miragens,
De uma vida que já não te
preenche,
Então, tenta aguentar-te.
Quando a vida rumou para um
oceano de incertezas,
E todas as sereias desejam o teu
naufrágio,
Junto de uma ilha esquecida em
desilusão,
Tens de deixar-te bater no chão.
Quando adormeces esquecido da
realidade,
E a vontade de acordar foi
dizimada,
Então deixa-me estender-te a mão...
Porque quando já não há nada para
amar,
O amigo que te acompanhou nas
batalhas,
Quer-te junto a ele para mais uma
missão,
Porque todas as coisas que
fizemos juntos…
Ainda não acabaram.
Segura-te!
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